Governo,
população e estabelecimentos comerciais se mobilizam para reduzir o sal dos
alimentos
Manter uma alimentação saudável é
essencial em qualquer idade, pois com refeições balanceadas é possível ter mais
qualidade de vida, uma vez que os nutrientes essenciais para uma boa saúde só
são obtidos através de uma boa alimentação.
Ingerir sal demasiadamente é um
hábito dos brasileiros: sal na salada, nas comidas caseiras e nos aperitivos,
para acompanhar a bebida, nos salgados e nos produtos industrializados. Porém
tanto sal afeta a saúde, pode causar hipertensão e ganho de peso, pois a
quantidade de sódio presente no sal aumenta a ação dos hormônios que estocam a
gordura.
Recentemente, o Ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, assinou a ampliação de um acordo que orienta às
indústrias a reduzirem a quantidade de sódio em alguns alimentos. Neste novo
acordo, batata frita,
batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos,
maionese, biscoitos (doces e salgados), salgadinhos também terão que conter
menos sódio em suas composições.
O sódio tem a função de
conservante e também está presente no sal de cozinha. A recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a ingestão diária de sal seja de
5
gramas por dia, porém a média consumida por brasileiros é
de 12
gramas, mais que o dobro.
De acordo com a nutricionista
Patrícia Andrade Alves, o acordo assinado pelo ministro Padilha é muito
importante para garantir um futuro mais saudável. “De um modo geral a redução de
sódio nos alimentos associada a hábitos de vida saudáveis será extremamente
importante na vida das pessoas, tendo em vista que atualmente a hipertensão
arterial, juntamente as doenças crônicas degenerativas, como a obesidade e
doenças cardiovasculares matam mais que o câncer”,
disse.
O
servidor público, Yuri Diniz, de 23 anos tem o hábito de olhar as embalagens de
produtos industrializados e observar a quantidade de sódio que eles possuem.
“Sempre observo a concentração de sódio dos alimentos e opto pelo que possuir
menor quantidade. È uma maneira que encontrei para preservar a minha saúde”,
afirmou.
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um documento
orientando padarias, restaurantes e bares a reduzirem o sal em seus alimentos. A
norma, que vale para indústrias, não é obrigatória para restaurantes, mas
diversos estabelecimentos gastronômicos estão reduzindo a quantidade de sal de
seus alimentos.
Alguns restaurantes já aplicam a
redução de sal em suas refeições, eles o substituem por temperos ou alimentos
naturais que, em geral, são mais salgados. “No restaurante Bistrô da Praça nós
diminuímos o sal do cardápio e estamos utilizando mais ervas para dar sabor aos
alimentos, pois nos preocupamos com o bem estar e a saúde dos nossos clientes.
Com o acompanhamento de uma nutricionista, elaboramos cardápios variados para
atender a todos que se preocupam com a alimentação equilibrada,” afirmou o
proprietário do Restaurante Bistrô da Praça, Robson
Borges.
Segundo, Patrícia Andrade Alves, o
ideal é manter uma boa alimentação, evitar o excesso de sal, aliar a moderação à
atividade física e assim, obter mais qualidade de
vida.
A
importância da redução do sal
- Prejudicar o funcionamento dos rins e eleva a pressão
arterial;
- Pode
aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral;
- O consumo
do sal pode agravar o risco de hipertensão.
- O sal favorece a retenção de
líquidos, que acentua a celulite e gera inchaço e aumento de
peso
Alimentos
com alto teor sódio (mais de
1000 mg / 100
g)*
- Azeitona preta
em conserva - 1567 mg
- Azeitona verde
em conserva - 1347 mg
- Bacalhau
salgado cru - 13585 mg
- Fermento em pó
químico - 10052 mg
- Linguiça de
frango crua - 1126 mg
- Linguiça de
porco crua - 1176 mg
- Macarrão
instantâneo - 1516 mg
- Queijo parmesão
- 1844 mg
- Sal grosso -
39943 mg
- Tablete de
caldo de carne - 22180 mg
- Tablete de
caldo de galinha - 22300 mg
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