terça-feira, 5 de novembro de 2013

Novembro Azul: prevenção ao câncer de próstata!

O diagnóstico precoce amplia chances de cura para até 90%
Assim como Outubro é considerado como “Rosa” e faz alusão à prevenção ao câncer de mama nas mulheres, Novembro também foi escolhido para combater um tipo da doença. O “Novembro Azul” é idealizado para lembrar da prevenção ao câncer de próstata, que é hoje o tipo de câncer mais comum entre os homens. Em 2010, foram cerca de 950 mil casos novos no mundo e aproximadamente 270 mil mortes. No Brasil são esperados 50 mil casos novos somente em 2013. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
“O câncer de próstata ou cancro da próstata é uma doença em que ocorre o desenvolvimento de um cancro ou um tumor na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino. Ocorre quando as células da próstata sofrem mutações e começam a se multiplicar sem controle. Estas células podem se espalhar – o que chamamos de metástase – a partir da próstata em direção a outras partes do corpo, especialmente ossos e linfonodos”, disse o oncologista Luciano Morganti Paladini, do Oncocentro de Uberlândia.
Geralmente, este tipo de câncer é silencioso, cresce lentamente e não causa sintomas. Mas, segundo o especialista, o câncer de próstata em estágio avançado pode causar dor, dificuldade em urinar, disfunção erétil e outros sintomas.
O urologista Luiz Mauro Coelho afirma que a melhor maneira para evitar a doença é a prevenção. “Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar”, disse.

Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de próstata pode ser por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). O tratamento é indicado de forma individual. “Cada caso exige necessidades distintas. O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de outros medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada”, explica urologista Luiz Mauro Coelho.
            Para o oncologista Luciano Morganti Paladini, do Oncocentro de Uberlândia, a falta de informação, o preconceito e a falta de recursos são apontados como fatores que favorecem o desenvolvimento deste tipo de câncer, pois dificultam o diagnóstico rápido e podem levar a atrasos no tratamento. “É comum os homens procurarem atendimento quando a doença já se tornou irreversível. O ideal é fazer constantemente exames preventivos, pois se desenvolver a doença, o paciente irá identifica-la logo no início. Isso facilita o tratamento e amplia as chances de cura”, afirmou.


 

 Marcelo Calfat – (34) 9154-8932 / assessoria@kompletacomunicacao.com.br
Kompleta Comunicação - (34) 3086-6161