quinta-feira, 29 de maio de 2014

Processamento auditivo ajuda no tratamento de déficit de atenção


O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença que atinge principalmente crianças. Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.

É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa autoestima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.  

O Centro de Fonoaudiologia em Uberlândia oferece um tratamento diferenciado para o transtorno de déficit de atenção, chamado “Terapia de Processamento Auditivo Central”. A terapia permite ao cérebro analisar as características acústicas dos estímulos auditivos e transformar, de maneira organizada, dados sensoriais brutos em unidades verbais, como palavras e frases, e em unidades não verbais, como contorno acústico, pausas, ênfase e demais características da expressão afetivo-emocional.

Segundo a fonoaudióloga, Rosilene Botelho Ferreira, que trabalha com este método há 14 anos, o tratamento dura de quatro a oito meses. “Em alguns casos é feito o tratamento em conjunto com outros profissionais da área de neurologia e psicologia que podem auxiliar estudantes (que precisam memorizar muito conteúdo), pessoas que esquecem as coisas facilmente, além daquelas que têm dificuldade para ouvir e usam aparelho”, disse.

Tradicionalmente são montados programas que englobam três áreas de atuação: modificações ambientais; estratégias compensatórias; e tratamento déficit específico, onde os objetivos do trabalho enfocam prioritariamente as funções nas quais o indivíduo apresenta dificuldade. Fazem parte da área do tratamento déficit específico, o treinamento auditivo formal e o treinamento auditivo não formal.

A Dra. Rosilene Botelho Ferreira é a única com a especialização e com o equipamento correto para fazer a terapia em Uberlândia e região.








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