O transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença que atinge
principalmente crianças. Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de
Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das
quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso
enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios
prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento
escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às
aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa
baixa autoestima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que
a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e,
frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.
O Centro de Fonoaudiologia em Uberlândia
oferece um tratamento diferenciado para o transtorno de déficit de atenção,
chamado “Terapia de Processamento Auditivo Central”. A terapia permite ao cérebro analisar as
características acústicas dos estímulos auditivos e transformar, de maneira organizada, dados sensoriais brutos em unidades
verbais, como palavras e frases, e em unidades não verbais, como contorno
acústico, pausas, ênfase e demais características da expressão
afetivo-emocional.
Segundo a fonoaudióloga, Rosilene
Botelho Ferreira, que trabalha com este método há 14 anos, o tratamento dura de
quatro a oito meses. “Em alguns casos é feito o tratamento em conjunto com
outros profissionais da área de neurologia e psicologia que podem auxiliar estudantes
(que precisam memorizar muito conteúdo), pessoas que esquecem as coisas
facilmente, além daquelas que têm dificuldade para ouvir e usam aparelho”,
disse.
Tradicionalmente são montados programas
que englobam três áreas de atuação: modificações ambientais; estratégias
compensatórias; e tratamento déficit específico, onde os objetivos do trabalho
enfocam prioritariamente as funções nas quais o indivíduo apresenta
dificuldade. Fazem parte da área do tratamento déficit específico, o
treinamento auditivo formal e o treinamento auditivo não formal.
A Dra. Rosilene Botelho Ferreira é a
única com a especialização e com o equipamento correto para fazer a terapia em
Uberlândia e região.
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