segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Novembro Azul: luta contra o câncer de próstata no mês de conscientização da saúde do homem



Após encerrar o mês de outubro com milhares de campanhas de mobilização pela conscientização da saúde da mulher e prevenção do câncer de mama, pelo país, agora é a vez de voltarmos nossos esforços e atenção para uma causa tão importante quanto: o câncer de próstata.
A próstata é uma glândula localizada no sistema reprodutor masculino, na parte baixa do abdômen e entre várias funcionalidades, produz e armazena parte do fluido seminal. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) afirmam que o câncer de próstata é apontado como sendo a segunda doença mais comum entre os homens, no Brasil, e a nível mundial, ocupa a sexta posição entre as doenças mais acometidas.
Entre os fatores de risco estão: idade superior a 50 anos; baixa ingestão de nutrientes contidos essencialmente em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais; alta ingestão de gordura, principalmente as de origem animal. Histórico familiar da doença em parentes de 1º grau (pai ou irmão), antes dos 60 anos pode aumentar de 3 a 10 vezes o risco de ser diagnosticado com o tumor.
De acordo com a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) a descoberta do tumor é devido à elevação da PSA (uma proteína especifica da próstata), o crescimento é lento e o tumor leva cerca de 15 anos para atingir 1cm³.
Segundo o Dr. Luciano Paladini, Oncologista clínico do Oncocentro Uberlândia, o câncer de próstata pode ser diagnosticado precocemente, ainda na fase inicial, antes de gerar qualquer sintoma.
“Para alguns grupos de homens o rastreamento realizado através de um exame de sangue (dosagem de PSA), que pode ser associado ao toque retal, tem a possibilidade de redução do risco de morte, pela doença. Recomenda-se que a partir dos 50 anos de idade, os homens procurem o urologista para um aconselhamento adequado a respeito da prevenção do câncer de próstata. A informação é uma arma importante para a prevenção e o combate da doença. Quanto mais cedo e constante forem as visitas realizadas ao médico, maiores as possiblidades de cura e tratamento”, destaca o profissional. 

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