O cuidado com a pele se faz necessário todos os dias e em qualquer período do
ano. Consultas regulares ao dermatologista e a proteção são fundamentais. No
verão os especialistas reforçam essa precaução devido à radiação solar ser mais
intensa, se comparado às outras estações.
Entre as doenças de pele existentes, o câncer é a mais preocupante e que
apresenta os maiores índices. Os mais comuns são os do tipo carcinomas, porém
de menor gravidade. Os melanomas são menos frequentes, todavia são mais graves
por apresentarem risco de metástase (disseminação para outro órgão).
O câncer de pele consiste no crescimento anormal das células que compõe
a pele. De acordo com a camada afetada é possível identificar qual o tipo de
câncer. A oncologista do Oncocentro Uberlândia, Dra Paula Lajolo, explica que o
maior fator de risco para desencadear o câncer de pele é a exposição solar, mas
também ferimentos crônicos, como por exemplo, úlceras causadas por
insuficiência venosa. “O diagnóstico deve ser feito pelo dermatologista, mas é importante
a pessoa ficar atenta ao aparecimento de manchas/pintas no corpo e procurar o
especialista”, completa.
As características mais comuns e que são sinais de alerta para procurar
um profissional consiste no aparecimento de lesões na pele de aparência elevada
e brilhante, avermelhada ou rósea, que cresce de tamanho ou uma ferida que não
cicatriza. Uma vez identificada uma anormalidade na pele, a realização do
diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento. “Dependendo do
tamanho, localização e estágio do câncer, pode ser realizado cirurgia, incluir
radioterapia ou tratamentos sistêmicos, como quimioterapia/imunoterapia ou
terapia alvo, nos casos de doenças avançadas de melanoma”, afirma Dra. Paula.
A prevenção é sempre o melhor remédio. A Sociedade Brasileira de
Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
·
Usar chapéus,
camisetas e protetores solares;
·
Evitar a exposição
solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão);
·
Na praia ou na
piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação
ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos
raios UV ultrapassam o material;
·
Usar filtros
solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar
um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção
solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou
menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia,
aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço;
·
Consultar um
dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo;
·
Manter bebês e
crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis
meses.
Uma simples mudança de hábito é capaz de evitar essa doença.
Intensifique a proteção durante o verão e não deixe de se cuidar durante todo o
ano.
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