Segundo a
Organização Mundial de Saúde, cerca de 80% da população vai apresentar
manifestação de dor na região lombar. Estima-se que cerca de 5-10% das dores
lombares crônicas sejam provenientes da articulação sacroilíaca, localizada no
quadril, que liga o osso sacro ao osso ilíaco - parte lateral da “bacia”.
Responsáveis por
suportar o peso do tronco, as articulações sacroilíacas estão suscetíveis a
sofrer lesões ou inflamações. Atividades de alto impacto, artrite degenerativa,
infecção da articulação ou aumento da mobilidade dessa articulação e gravidez,
são as causas mais comuns para o aparecimento da dor no local.
Por apresentar
sintomas parecidos com dor nas costas, dor na coluna lombar, hérnia de disco e
radiculopatia (dor ao longo do nervo ciático que se expande para a perna), o
diagnóstico dessa disfunção necessita de um nível de conhecimento maior.
O fisioterapeuta
do ITC Vertebral em Uberlândia, Rodrigo Pacheco, explica que no tratamento
desta disfunção restaura-se o equilíbrio pélvico , melhora da
mobilidade articular, aumentar resistência e força da musculatura pélvica,
abdominal e da extremidade inferior, conduzindo a uma melhora da estabilidade
lombo-pélvica. “Utilizamos manobras de mobilização ou manipulação articular
para alívio dos sintomas e em uma última etapa reintegramos o paciente em sua
atividade física de rotina”, completa. Após o tratamento é necessário continuar
os exercícios de fortalecimento, seja em casa e/ou academias.
A mulher é mais
suscetível a manifestar este diagnóstico, pois apresenta maior mobilidade desta
articulação devido a fatores hormonais. Quando ocorre o relaxamento necessário
para o parto, este não se reverte totalmente, podendo ocorrer um deslocamento.
Os homens, com menor frequência, ou as mulheres que não engravidaram, podem
desenvolver esse problema ao praticar algum esporte que sobrecarregue a região.
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