A cada dois anos o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da
Saúde trabalham em prol de ações de prevenção, detecção precoce e oferta de
tratamento para o câncer no país. Estes órgãos têm como principal ferramenta de
planejamento e gestão pública o projeto nomeado como Estimativa. A
partir deste documento foi constatado aproximadamente 580 mil novos casos da
doença, sendo 49% incidentes em mulheres.
Divulgado em 2013, a Estimativa 2014-2015 mostra que a região
sudeste apresenta os maiores índices, com 142,820 em mulheres. Entre as
principais patologias o de mama representa 21,5% (70 casos/100mil), cólon e
reto 7,4% (24 casos/100mil) e útero 3,1% (10 casos/100 mil).
Mesmo que o câncer de mama esteja em primeiro lugar, em números de
casos, o estudo Concord-2 realizado pela revista inglesa The Lanced, aponta que
a taxa de sobrevivência no Brasil aumentou de 78%, em 2000, para 87%, em 2005,
mesmo percentual registrado em países como os Estados Unidos. Segundo a
revista, estes números satisfatórios se justificam pelo diagnóstico precoce
associado ao tratamento eficaz da doença.
Campanhas são lançadas na mídia, a fim de levar conhecimento, mas
durante uma consulta médica é possível ter acesso a informações mais completas
e tirar dúvidas. “A prevenção está na mudança de hábitos. Buscar uma vida
saudável é uma delas, mas se manter informado é muito importante, pois evita
falsas afirmações sobre a doença”, comenta a oncologista do Oncocentro, Paula Lajolo.
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